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O Porquinho

O ensaio do coral pode ser um lugar para o debate de assuntos extra musicais, como na história em quadrinhos abaixo.

Jorge, regente coral, trabalha numa entidade socioeducativa masculina. Durante uma conversa com os cantores sobre os compositores das músicas que estavam ensaiando, ouviu uma discussão calorosa entre alguns participantes. Jorge se assustou e ficou surpreso com o motivo da mesma: um aluno perguntou: “é verdade que existe um prato chamado peixinho? Jorge tentou entender porque aquela discussão estava acontecendo naquele momento. O regente precisou tomar algumas decisões: Como o regente mede a sua autoridade? Qual o limiar entre a disciplina e a conexão com o coro?

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Para refletir

O regente poderia ter imposto silêncio e até mesmo ter chamado a atenção dos alunos diante da interrupção, porém abriu espaço para o grupo conversar sobre um tema estranho, e percebeu outras questões estavam latentes naquela comunidade.

De que modo podemos perceber o contexto do ambiente de trabalho e da realidade social dos alunos? Como equilibrar as regras e o trato com os alunos? Ainda mais, quais caminhos o regente pode seguir entre esta percepção e o andamento do ensaio?

Para saber mais

Autoridade do regente

LECK, Henry; JORDAN, Flossie. Criando arte através da excelência do Canto Coral. São Paulo: Pró Coral, 2020. Tradução de Aderbal Soares.

SCHAFER, Murray. O Ouvido Pensante. 2. ed. São Paulo: Unesp, 2011. Tradução de Marisa Trench de O. Fonterrada, Magda R. Gomes da Silva, Maria Lúcia Pascoal.

Ambientes socioeducativos

Curta-metragem Sonhos

Costa, Cláudia Regina Brandão Sampaio Fernandes da et al. Música e transformação no contexto da medida socioeducativa de internação. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2011, v. 31, n. 4, pp. 840-855. 

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